Por vezes faz-me falta ver o mar para despejar alguns dos meus pensamentos e até sentimentos... O mar tem uma força simbólica na minha vida que me faz precisar dele para pensar, para sonhar, enfim para me dar novas forças para seguir em frente. Não sei se ele realmente me ouve, ou até se consegue ler os meus pensamentos... a verdade é que ele tem um poder considerável sobre o meu estado de espírito. Talvez isso se deva à sua imensidão capaz de afogar qualquer tristeza, ou mau pensamento, trazendo boas recordações de momentos passados e a esperança de momentos futuros... aqui estou perto dele, no Alvor, a exorcisar as más energias da grande cidade... a reabastecer para o 2008, que será sem dúvida um ano excelente para todos os que me rodeiam porque sinto que também será para mim! E se eu sinto é porque sinto!
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
já tou bom, já tou bom...
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
acre
Sei do sentimento de si porque é mais forte que
o cheiro de cada passo, do espaço de cada sorte
sei da morte que percorre o raio
e do raio que queima o sal da minha boca
sei até de mais, demasiadas vezes
penso em pequenas coisas e em afazeres diários
e nunca mais me esqueço do diáfano provérbio
do pequeno canto que se ouve aos cisnes
do grasnar dos gansos em onomatopeias
sei do dividendo que me tenho
do amor perfeito que acompanho
sei que não me apanho e que vislumbro as agonias
que é em pavores eternos sãos e não serenos
que da minha boca sai o hálito da vida
sei dos arrebaldes do meu coração
do cheiro são, avinagrado das memórias
dos tais ruídos familiares
ecoando entre os tépidos caminhos
que se avizinham e se tragam aos meus passos
sei do sentimento de si
dos eternos pergaminhos que me aconchegam
das promessas vazias e do eterno bailoçar
da minha mente, o mar demente erradicou
o cheiro de cada passo, do espaço de cada sorte
sei da morte que percorre o raio
e do raio que queima o sal da minha boca
sei até de mais, demasiadas vezes
penso em pequenas coisas e em afazeres diários
e nunca mais me esqueço do diáfano provérbio
do pequeno canto que se ouve aos cisnes
do grasnar dos gansos em onomatopeias
sei do dividendo que me tenho
do amor perfeito que acompanho
sei que não me apanho e que vislumbro as agonias
que é em pavores eternos sãos e não serenos
que da minha boca sai o hálito da vida
sei dos arrebaldes do meu coração
do cheiro são, avinagrado das memórias
dos tais ruídos familiares
ecoando entre os tépidos caminhos
que se avizinham e se tragam aos meus passos
sei do sentimento de si
dos eternos pergaminhos que me aconchegam
das promessas vazias e do eterno bailoçar
da minha mente, o mar demente erradicou
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
merveilleux
Ontem, no Pavilhão Atlântico, assisiti a um verdadeiro DELIRIUM. Da delícia produzida pelo Cirque du Soleil fazem parte 36 artistas, dos quais 12 são bailarinos, seis são cantores e nove são acrobatas. A música era o motor de todo o desfile de sensações que aqueles perfeitos mortais conseguiam induzir nos espectadores àvidos de Magia.
A todos eles o meu obrigada.
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
para que serviriam as "casas reais" senão, exactamente, para isto?...
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Natal
Já montei a minha árvore de Natal. Desde os meus tempos de menina traquina que não o fazia. E agora está aberta a quadra natalícia cá em casa :), façam o favor de a encherem de embrulhos!
Adoro o Natal. Independentemente de todo o cinismo que existe à volta deste tema, a festa, a reunião de todos os que gosto, o calor dentro de casa, os doces e as carradas de comida, os pinhões, fazer a árvore, as luzes nas ruas, os embrulhos, o subsídio de Natal (ehehehe), adoro isso tudo. Mas ainda mais, Amo a felicidade das crianças ao abrirem os seus presentes e poderia ficar horas a comtemplá-las... Ah, já agora gostava muito de receber um secador de cabelo novo.
Adoro o Natal. Independentemente de todo o cinismo que existe à volta deste tema, a festa, a reunião de todos os que gosto, o calor dentro de casa, os doces e as carradas de comida, os pinhões, fazer a árvore, as luzes nas ruas, os embrulhos, o subsídio de Natal (ehehehe), adoro isso tudo. Mas ainda mais, Amo a felicidade das crianças ao abrirem os seus presentes e poderia ficar horas a comtemplá-las... Ah, já agora gostava muito de receber um secador de cabelo novo.
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
ilusões
Sigo só com os meus pincéis, a tela será qualquer pedaço deles por que me apaixone... mas o óleo que desliza sobre eles e que lhes cobre a face tão completamente trago-o comigo... e é por isso que as telas se desfazem, porque de dentro delas há um grito que estala o pano e correm sozinhas sem mim e os meus pincéis.
E mesmo assim vou pintar. Com muita cor... porque é assim que desfaço a tristeza cinzenta que hoje sinto. Vou desfazer-me num arco-íris...
terça-feira, 23 de outubro de 2007
domingo, 21 de outubro de 2007
por vezes sinto...
... enorme vontade de continuar sentada naquele banco de jardim, sozinha, perdida na imensa avenida deserta, túmulo das primeiras folhas que a nova estação fez cair. Quis deixar-me adormecer pela noite, que chegava com um negro profundo e reconfortante, e desejei que se apoderasse de mim como fez com tudo o resto. Já nem o rio escapava à sua força, a água perdeu o brilho, o prateado que o sol lhe dava. Tornou-se escura e opaca, acompanhando a noite que a possuía.
Inexplicável imagem essa, em que tudo se converte a uma cor só, o negro. Cor solitária mas destemida que retira à alma tudo o que a preenche, deixando-a livre, calma e serena... já nada me preocupa, me desassossega...entreguei-me à escuridão e adormeci em paz.
Inexplicável imagem essa, em que tudo se converte a uma cor só, o negro. Cor solitária mas destemida que retira à alma tudo o que a preenche, deixando-a livre, calma e serena... já nada me preocupa, me desassossega...entreguei-me à escuridão e adormeci em paz.
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
eu loura?
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
modernices
Dei com isto: na Grã-Bretanha, uma nova versão da Bíblia - cuja linguagem pretende chegar a cristãos e não-cristãos - promove o sexo, mesmo fora do casamento. Além disso, alteraram-se os nomes, para que tivessem uma sonoridade mais moderna. É assim que São Pedro passa a chamar-se "Rocky" e Maria Madalena "Maggie". Vejam, por exemplo, a negação de Pedro, narrada por São Mateus: Versão autorizada: "Now Peter sat without in the palace: and a damsel came unto him, saying, 'Thou also wast with Jesus of Galilee.' But he denied before them all, saying, I know not what thou sayest." Nova: "Meanwhile Rocky was still sitting in the courtyard. A woman came up to him and said: 'Haven't I seen you with Jesus, the hero from Galilee?" Rocky shook his head and said: 'I don't know what the hell you're talking about!'"
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
teste (à consciência)
Neste site, podemos saber quantos planetas como a Terra seriam necessários se toda a gente tivesse o nosso estilo de vida. Correndo o risco de perder amigos e reconhecendo que é um resultado vergonhoso, revelo o meu: 2,3. Brrr...
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
pergunta
Perguntaram-me: "O que é isto?" (mais precisamente este blog). Bom... respondi: "É uma experiência mete-a-física. O começo de algo que não tem ponta que se pegue. Mais um descomeço. É como cruzar um macaco albino com 3 quilos de canabis em banho de imersão. Uma aventura no conhecido. Uma maneira egoista de ocupar espaço e tirar o lugar a outro."
Satisfeitos?
domingo, 23 de setembro de 2007
dia triste
sábado, 22 de setembro de 2007
puta da míopia
Desde que chegamos ao mundo, somos pulverizados constantemente com os temores dos nossos pequenos ou grandes defeitos.
As psicologias de bolso, inscritas nas revistas de cordel, pseudo-ensinam-nos a lidar com os nossos handicaps.
Mas o muro das lamentações está lá, e ao invés de um pedido de clemência, o que lá depositamos mais não são do que cabeçadas. Marradas na ignorância. Na dos outros e na nossa.
Isto tudo para dizer que sou míope... Altamente míope ...
Ou seja, vivo num limbo entre ter ou não ter os óculos postos (e mesmo as lentes de contacto só ajudam a 90%).
Sem óculos, tudo se move numa tela de um qualquer artista abstracto, há pinceladas de cores que se misturam numa promiscuidade sem precedentes, expressões vazias de pessoas que afinal não o são, sombras que se adivinham, suposições, interrogações, incertezas, porquês, o quês? ondes ? quens ?
Com óculos, é um mundo centrado em torno destas duas lentes grossas, e que deixa de existir num estalar de dedos pra lá delas.
A minha avó costumava dizer que tenho ouvidos de tuberculosa (parece que os portadores da doença têm fama de ouvir muitíssimo bem), e não há muito tempo, uma amiga acusou-me de ter nariz de perdigueiro.
Este apurar dos outros sentidos, só pode ser uma rebelião de mim mesma à minha periclitante visão.
Só para dar um exemplo mais elucidativo, tenho quase todas as pessoas que conheço (pelo mesmo as que merecem) avisadas, no sentido de não levarem a mal se eu não as cumprimentar, quando passar na rua... em 30 e muitos poucos anos de vida, perderam-se no infinito dos números, a quantidade de vezes que falei à pessoa errada, as vezes que cumprimentei um alguém que não conhecia de lado nenhum, as vezes que acenei efusivamente a outro perplexo alguém....e por aí adiante.
Há pouco pedi a uma criança que não conhecia de lado nenhum, que mandasse beijos à mãe......assim, a uns 5 metros de distância, aquele rapazinho parecia-se tanto com outro, que eu, cegueta, como todos os dias, depressa o transformei naquilo que queria.
Chego a duvidar da lucidez do meu cérebro! Deixar-me fazer estas figuras tristes!
Podem rir à vontade.....quando me passa a vergonha, destas minhas precipitações, também largo umas valentes gargalhadas.
Apesar de tudo, no meu mundinho bordado a lentes grossas, os meus olhos alcançam muito mais do que aquilo que veem , e isso nem a puta da míopia me pode tirar.
As psicologias de bolso, inscritas nas revistas de cordel, pseudo-ensinam-nos a lidar com os nossos handicaps.
Mas o muro das lamentações está lá, e ao invés de um pedido de clemência, o que lá depositamos mais não são do que cabeçadas. Marradas na ignorância. Na dos outros e na nossa.
Isto tudo para dizer que sou míope... Altamente míope ...
Ou seja, vivo num limbo entre ter ou não ter os óculos postos (e mesmo as lentes de contacto só ajudam a 90%).
Sem óculos, tudo se move numa tela de um qualquer artista abstracto, há pinceladas de cores que se misturam numa promiscuidade sem precedentes, expressões vazias de pessoas que afinal não o são, sombras que se adivinham, suposições, interrogações, incertezas, porquês, o quês? ondes ? quens ?
Com óculos, é um mundo centrado em torno destas duas lentes grossas, e que deixa de existir num estalar de dedos pra lá delas.
A minha avó costumava dizer que tenho ouvidos de tuberculosa (parece que os portadores da doença têm fama de ouvir muitíssimo bem), e não há muito tempo, uma amiga acusou-me de ter nariz de perdigueiro.
Este apurar dos outros sentidos, só pode ser uma rebelião de mim mesma à minha periclitante visão.
Só para dar um exemplo mais elucidativo, tenho quase todas as pessoas que conheço (pelo mesmo as que merecem) avisadas, no sentido de não levarem a mal se eu não as cumprimentar, quando passar na rua... em 30 e muitos poucos anos de vida, perderam-se no infinito dos números, a quantidade de vezes que falei à pessoa errada, as vezes que cumprimentei um alguém que não conhecia de lado nenhum, as vezes que acenei efusivamente a outro perplexo alguém....e por aí adiante.
Há pouco pedi a uma criança que não conhecia de lado nenhum, que mandasse beijos à mãe......assim, a uns 5 metros de distância, aquele rapazinho parecia-se tanto com outro, que eu, cegueta, como todos os dias, depressa o transformei naquilo que queria.
Chego a duvidar da lucidez do meu cérebro! Deixar-me fazer estas figuras tristes!
Podem rir à vontade.....quando me passa a vergonha, destas minhas precipitações, também largo umas valentes gargalhadas.
Apesar de tudo, no meu mundinho bordado a lentes grossas, os meus olhos alcançam muito mais do que aquilo que veem , e isso nem a puta da míopia me pode tirar.
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
mais umas coisas que não se perde nada em deitar olho
É um dos sites mais giros para fazer compras que vi hoje! ahah! Os rapazes também podem dar uma espreitadela porque também há uma secção a pensar neles com algumas coisas muitos engraçadas. Aqui!
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
domingo, 9 de setembro de 2007
o que é isto??!!!
O caso McCann - tudo o que ele representa - não me é simpático. Mas isso só me deixa mais livre para me indignar com a palhaçada de justiça que rodeia este mundo. E o que aconteceu hoje é apenas mais um episódio. Assim que são constítuidos arguidos, os pais de Madeleine partem para casa, em Inglaterra, e isto depois de sempre terem afirmado que ficariam no Algarve até saberem o que aconteceu à filha.
Que tudo isto aconteça sem que, no poder político (a PJ é dependente do Governo) e judicial, se retirem consequências - falemos claro, sem que hajam detenções - apenas torna tudo mais insustentável.
ausência e suas causas: parte II
ausência e suas causas
quinta-feira, 26 de julho de 2007
personal drama
Parei, por uns tempos parei, como sempre faço por uns tempos... ainda não tive coragem de recomeçar. Aquilo que era uma breve pausa para pensar, tornou-se uma condição, não que isso se reflicta neste pensamento, para esse existem ainda os abstractos devaneios esquecidos num dossier mais ou menos organizado de acordo com o esquecimento... Mas nos meus verdadeiros dias sinto-lhe a ausência (a lack of creativity) e sinto-me desesperar como um poeta em crise. A letra não é a mesma porém a escrita soa igualmente dura, perdida no mesmo desespero atrás das palavras que vivem dentro de mim e serão ditas por outras mãos e bocas antes que eu mesma as consiga pronunciar. Vivo, uma vez mais, entre o desespero e a apatia e convenço-me que isso talvez seja por estar calor... não sei já há quanto tempo a pousei sobre o móvel, lembro-me apenas do cuidado que tive em não a guardar e limpar-lhe o pó de vez em quando, por vezes sinto-me em negação da sua própria morte (ou direi minha?) mas continuo com a leve esperança de voltar a escrever (brevemente?!). Já me devia ter aprendido e saber que nem a minha própria morte me mata. Não sei por onde recomeçar, se quero recomeçar ou quando recomeçar mas talvez devesse comprar uns rolos para auto incentivação. Já os poetas talvez devam comprar blocos e canetas (sempre gostei do que está por escrever e uma vez escrito sempre gostei da ideia de irreversível, mas contradigo-me e apagar-me-ei inúmeras vezes antes de escrever a caneta sobre a película).
quinta-feira, 12 de julho de 2007
segunda-feira, 2 de julho de 2007
www.chillizone.com
Estes senhores, conscientes de que a morte dá dinheiro, como é sabido, lembraram-se de criar um depósito de e-mails com as mensagens que gostaríamos de deixar aos nossos entes queridos, no caso de irmos desta para melhor sem estarmos a contar e, por isso, sem termos tido tempo de exprimir convenientemente o que sentimos por eles. Só temos de imaginar que estamos quase a bater as botas e redigir o que nos vai na alma. Os e-mails ficam então armazenados nos servidores dos senhores, permitindo-nos - em qualquer parte do Mundo, e a qualquer hora do dia ou da noite - actualizar o seu conteúdo, não vá acontecer mudarmos de ideias entretanto. Por cerca de 10 euros, podemos fazer esta surpresa póstuma a cinco pessoas. Além do mais, não corremos o risco de alguém ter acesso ao que escrevemos e rir-se na nossa cara até termos vontade de nos suicidar. É que os senhores garantem: "All messages are held, encrypted, on our secure server and are only sent after you pass away". E esta, heim?
sábado, 30 de junho de 2007
ele há dias assim...
Pêndulo
Ele há coisas a acabar
Mas há tantas a começar
Ficar atento
Saber usar
Saber dar tempo
Tempo que não há p'ra dar
Ter ideias e sentir
Estar atento ao que vai vir
Se não perder a esperança, se souber aguentar
Se não perder
Serei eu capaz de dar
Só sei que amar é querer-me a mim
E querer-me a mim dá-me o poder
De inventar, de conseguir
Atravessar um grande rio
Entre o voltar e o partir
Estranha vontade de amar
letra: Tim
música: Xutos & Pontapés
Ele há coisas a acabar
Mas há tantas a começar
Ficar atento
Saber usar
Saber dar tempo
Tempo que não há p'ra dar
Ter ideias e sentir
Estar atento ao que vai vir
Se não perder a esperança, se souber aguentar
Se não perder
Serei eu capaz de dar
Só sei que amar é querer-me a mim
E querer-me a mim dá-me o poder
De inventar, de conseguir
Atravessar um grande rio
Entre o voltar e o partir
Estranha vontade de amar
letra: Tim
música: Xutos & Pontapés
sexta-feira, 29 de junho de 2007
estados d'alma
quinta-feira, 28 de junho de 2007
teste
Este teste de insanidade é muito engraçado. No entanto, demorei quase um quarto de hora a responder e, no final, sem ligar a uma percentagem que lá estava, cliquei em "reset" porque devo ter pensado que era "submit". Se calhar, foi melhor assim.
Adenda: como hoje não tenho muito que fazer, repeti o teste (o que já diz bastante da minha insanidade) e o resultado foi de 25 por cento. Muito aceitável, nos dias que correm.
Adenda: como hoje não tenho muito que fazer, repeti o teste (o que já diz bastante da minha insanidade) e o resultado foi de 25 por cento. Muito aceitável, nos dias que correm.
sábado, 23 de junho de 2007
sorry my Friend
(aqui deixo uns versos para uma amiga que gosta de poesia também)
Vivi só em sonhos o que a minha verdade atormentou
O que bebi no mar em cada sensação em mim perdida e por mim enaltecida
Viajei em emoções diversas, alcançadas entre gritos e choro
Nunca perdi o horizonte, mas cansou-me pelo menos, enquanto me perdia em dias vagarosos sem sabor
Retomei o meu caminho em solo alheio, desconhecido e quando fui a primeira a acordar, desembaracei-me de tudo
Pensei então que nesse outro porto havia uma espera, um qualquer destino diferente do meu, que me consolasse, me envolvesse os sentidos, me igualasse na paixão da minha viagem e na vertigem da felicidade que procurava
A vida não é assim Friend, não te sei dizer como é, mas não é assim...
quarta-feira, 20 de junho de 2007
33
Pois é! Hoje completo 33 anos de existência simplesmente fantástica e no mínimo poderei dizer feliz... Como não se pode ter tudo contento-me com o que tenho e sou FELIZ!
dúvida existencial
segunda-feira, 18 de junho de 2007
a adolescente que há em mim
Quero isto! O TV-B-Gone é um pequeno telecomando universal capaz de desligar qualquer televisão. Imaginem só como seria ir ao domingo à noite a um centro comercial tipo Colombo, daqueles apinhados de gente que se junta em frente à montra da Siemens a ver a bola, e puff, desligar-lhes o Benfica-Porto na parte em que repetem o Baía a desviar o esférico já dentro da baliza (sim, foi golo, mas daí até o árbitro estar comprado e blá blá blá...).
Capaz disso e muito mais!!! hihihi
Capaz disso e muito mais!!! hihihi
sábado, 16 de junho de 2007
mais meio minuto
"O Exorcista" pode ser (re)visto aqui em 30 segundos e também com coelhinhos. Isto é no que dá os intervalos publicitários da tv...
eterno Ambrósio
sexta-feira, 15 de junho de 2007
riscos
Só mais um cortezinho para dormir em paz...
O paraíso de todo o hipocondríaco que se preze está neste site insuspeito da Universidade de Harvard. Em três minutos, fica a conhecer a probabilidade de desenvolver um determinado tipo de cancro (à escolha), diabetes, problemas cardíacos ou osteoporose. Sei agora que se fizer um bocadinho mais de exercício sou praticamente imortal. E amanhã, para comemorar esse facto, vou encher-me de bolos. Sem remorsos.
O paraíso de todo o hipocondríaco que se preze está neste site insuspeito da Universidade de Harvard. Em três minutos, fica a conhecer a probabilidade de desenvolver um determinado tipo de cancro (à escolha), diabetes, problemas cardíacos ou osteoporose. Sei agora que se fizer um bocadinho mais de exercício sou praticamente imortal. E amanhã, para comemorar esse facto, vou encher-me de bolos. Sem remorsos.
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meio minuto de puro terror
Todos nós devemos ter momentos do nosso dia em que pensamos " e que mais me irá acontecer hoje?"... e não é que dei de caras com isto!
Podem (re)ver aqui o filme "Titanic", em apenas 30 segundos e com coelhinhos.
P.S. peço desculpa se ferir susceptilidades... ups!
Podem (re)ver aqui o filme "Titanic", em apenas 30 segundos e com coelhinhos.
P.S. peço desculpa se ferir susceptilidades... ups!
quarta-feira, 13 de junho de 2007
a vida a 30
Chegada aos trinta... Aprendia que a vida passa pela infância amarga ou doce, a conturbada adolescência, até que se torna madura, pura, forte, sofrida. Tudo tinha sido útil, tudo tinha tido o seu papel.
Via com clareza que por cada coisa perdida tinha ganho mil; cada lágrima derramada abria-se um oceano de sorrisos. Não é possível alcançar o topo da montanha e, simultaneamente, permanecer deitada à sombra lá em baixo!
Via como num sonho, o passado e o futuro unidos por um nó que era feito deles mesmos. Indissociáveis. Já tinha percorrido um longo caminho no fio da vida. Havia suportado a tempestade e passado o Cabo; a Índia estava ali à frente dos olhos. Tinha ganho alicerce e cimento. Tinha as mãos cheias de sol. E o resto da caminhada...
Isto é só isto. É real e verdadeiro... que só isto é de hoje e de sempre.
Via com clareza que por cada coisa perdida tinha ganho mil; cada lágrima derramada abria-se um oceano de sorrisos. Não é possível alcançar o topo da montanha e, simultaneamente, permanecer deitada à sombra lá em baixo!
Via como num sonho, o passado e o futuro unidos por um nó que era feito deles mesmos. Indissociáveis. Já tinha percorrido um longo caminho no fio da vida. Havia suportado a tempestade e passado o Cabo; a Índia estava ali à frente dos olhos. Tinha ganho alicerce e cimento. Tinha as mãos cheias de sol. E o resto da caminhada...
Isto é só isto. É real e verdadeiro... que só isto é de hoje e de sempre.
A consciência de que estamos aqui com objectivos e obstáculos.
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