sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

o mar ajuda-me...


Por vezes faz-me falta ver o mar para despejar alguns dos meus pensamentos e até sentimentos... O mar tem uma força simbólica na minha vida que me faz precisar dele para pensar, para sonhar, enfim para me dar novas forças para seguir em frente. Não sei se ele realmente me ouve, ou até se consegue ler os meus pensamentos... a verdade é que ele tem um poder considerável sobre o meu estado de espírito. Talvez isso se deva à sua imensidão capaz de afogar qualquer tristeza, ou mau pensamento, trazendo boas recordações de momentos passados e a esperança de momentos futuros... aqui estou perto dele, no Alvor, a exorcisar as más energias da grande cidade... a reabastecer para o 2008, que será sem dúvida um ano excelente para todos os que me rodeiam porque sinto que também será para mim! E se eu sinto é porque sinto!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

já tou bom, já tou bom...


...de repente, os homens esquecem o passado, lembram-se do futuro venturoso, de como é bom viver...

já passou e agora continuamos a andar em frente.

Um óptimo 2008 pra todos!!! (estou de férias é possível que só volte daqui a uns dias), and big küsse

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

acre




Sei do sentimento de si porque é mais forte que
o cheiro de cada passo, do espaço de cada sorte
sei da morte que percorre o raio
e do raio que queima o sal da minha boca
sei até de mais, demasiadas vezes
penso em pequenas coisas e em afazeres diários
e nunca mais me esqueço do diáfano provérbio
do pequeno canto que se ouve aos cisnes
do grasnar dos gansos em onomatopeias
sei do dividendo que me tenho
do amor perfeito que acompanho
sei que não me apanho e que vislumbro as agonias
que é em pavores eternos sãos e não serenos
que da minha boca sai o hálito da vida
sei dos arrebaldes do meu coração
do cheiro são, avinagrado das memórias
dos tais ruídos familiares
ecoando entre os tépidos caminhos
que se avizinham e se tragam aos meus passos
sei do sentimento de si
dos eternos pergaminhos que me aconchegam
das promessas vazias e do eterno bailoçar
da minha mente, o mar demente erradicou